quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Às vezes
Desabafo
Às vezes é tão difícil de entender
A distância de tuas palavras
Com a proximidade de teus gemidos.
Às vezes, é incompreensível
Frieza e gozo
Separação e calor.
Às vezes, me surpreendo assustado
E penso que talvez eu não seja suficiente, merecedor, completo...
Às vezes, me surpreendo todo de mim
E penso que talvez eu seja o que de melhor poderia te acontecer...
E segue o mundo insano, não às vezes.
A rotina estafante, nunca às vezes.
E as dúvidas minando tudo, não às vezes
E os medos inúteis disfarçados, apelidados de atitudes adultas, nunca às vezes.
Flávio Araújo
O último aqui
Você
Você é reserva ecológica
Raciocínio sem lógica
Um passe de mágica
Você é assim
Você é barra de chocolate
E copo gelado de mate
Corpo que se debate
Sobre mim
Você é lua brilhante
Tá bom, até diamante
Que passa adiante
Do meu fim
Você é rica em espasmos
Coleção de orgasmos
Que espanta o marasmo
Assim, assim
Você que se faz de durona
Fria, de chefe mandona
É menina na poltrona
E na cama, enfim.
Você é reserva ecológica
Raciocínio sem lógica
Um passe de mágica
Você é assim
Você é barra de chocolate
E copo gelado de mate
Corpo que se debate
Sobre mim
Você é lua brilhante
Tá bom, até diamante
Que passa adiante
Do meu fim
Você é rica em espasmos
Coleção de orgasmos
Que espanta o marasmo
Assim, assim
Você que se faz de durona
Fria, de chefe mandona
É menina na poltrona
E na cama, enfim.
Flávio Araujo, quinta-feira, 15 de março de 2007 15:32:18
Perdão
Micróbio que escreve
Perdão, querida, linda!
Aquela redoma que tu queres pôr em volta dos teus
Tenho uma para ti!
É feita de choro cristalizado,
Sorrisos às gargalhadas e
Rosas vermelhas frescas.
Sei que me esforço cada vez mais
Para te perder
Só peço que entendas que, atrapalhado,
Faço pra te conquistar:
Um Dom Juan às avessas.
Perdão, mais uma vez,
Querida, linda!
Compreende esse coração,
tão triste com coisas pequenas
Tão incapaz de atos realmente generosos e corajosos
Tão fútil e descabido
Mas também, tão teu...
Flávio Araujo
Perdão, querida, linda!
Aquela redoma que tu queres pôr em volta dos teus
Tenho uma para ti!
É feita de choro cristalizado,
Sorrisos às gargalhadas e
Rosas vermelhas frescas.
Sei que me esforço cada vez mais
Para te perder
Só peço que entendas que, atrapalhado,
Faço pra te conquistar:
Um Dom Juan às avessas.
Perdão, mais uma vez,
Querida, linda!
Compreende esse coração,
tão triste com coisas pequenas
Tão incapaz de atos realmente generosos e corajosos
Tão fútil e descabido
Mas também, tão teu...
Flávio Araujo
Pedaço de coração
Como destruir algo que poderia ser lindo
Faça com que sua ausência seja mais sentida que a presença
Feche o coração, de forma que nem rosas vermelhas sejam a chave
Não se importe com a estranha palavra saudade
Mas, se ela te captura, negue para si mesma
Deixe que o medo seja forte
Que o medo seja forte
Que o medo seja forte
Seja forte, seja forte...
Ponha o prazer acima de tudo
Siga esta receita infalível
E o objetivo será alcançado
Plante dúvidas e colha lágrimas à vontade
Duvide, deboche e ache tudo infantil e inútil
Leve esta certeza o tempo todo
Esqueça de tudo que deve ser lembrado
Lembre aquilo que era dispensável
Seja o que quer ser sempre
Nunca o que esperam de você
Desligue os contatos, independência é a palavra
Corte os ramais, pode as folhas, derrube o broto antes da raiz ganhar corpo
Flávio, 14/02
Assinar:
Postagens (Atom)